Comentários e Debate
Este blog se propõe a discutir questões sobre Educação a Distância (EaD).
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Gestão da informação e o novo papel do professor
Comentários e Debate
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Ainda sobre tecnologia e EaD
Tecnologia e EaD
Distância transacional
No curso que estou fazendo aprendi sobre o conceito de distância transacional, desenvolvido por Michael Moore. A distância transacional seria, segundo o autor, um espaço criado pela EaD, que significa um novo espaço pedagógico e psicológico, onde acontece uma forma diferente de comunicação, uma nova transação.
Há três variáveis pedagógicas que afetam a distância transacional:
a) a interação entre alunos e professores
b) a estrutura dos programas educacionais
c) a natureza e o grau de autonomia do aluno
Pedagogias
Relação aluno e professor

Continuando com o assunto do post anterior, pode-se dizer que o avanço da EaD e o desenvolvimento das TICs mudaram o cenário do ensino e da aprendizagem, configurando novas funções para alunos e professores.
O aluno EaD:
Segundo os autores Rena Palloff e Keith Pratt, para o aluno de Ead ter sucesso ele precisa:
- ter acesso a um computador e a um modem ou conexão de alta velocidade e saber utilizá-los
- ter a mente aberta e compartilhar informações sobre sua vida, seu trabalho e experiências educacionais
- não se sentir prejudicado pela ausência de sinais auditivos ou visuais na comunicação
- dedicar boa parte de seu tempo aos estudos e não ver o curso como ‘a maneira mais leve e fácil’ de conseguir créditos ou um diploma
- ser uma pessoa que pensa criticamente e ser capaz de refletir
- acreditar que a aprendizagem de qualidade pode acontecer em qualquer lugar e momento
O professor EaD:
Sábio no palco (sage on the stage) à guia do lado (guide on the side)
Educação a Distância - Primeiras reflexões

Em outros países, essa modalidade de ensino também é bastante conhecida e adotada. Ela pode aparecer com diversas denominações, como: estudo ou educação por correspondência (Reino Unido); estudo em casa e estudo independente (Estados Unidos); estudos externos (Austrália); telensino ou ensino a distância (França); estudo ou ensino a distância (Alemanha); educação a distância (Espanha); teleducação (Portugal) etc.
É bastante comum ouvir críticas à EaD, principalmente afirmando que os cursos a distância não têm a mesma qualidade do que os presenciais, e que os alunos formados segundo essa modalidade são menos competentes do que os alunos formados através do ensino tradicional em salas de aula.
Um exemplo no Brasil que tem gerado muita polêmica é a campanha “Educação não é fast-food: diga não à graduação a distância em Serviço Social”, lançada em 2011 pelo CFESS-CRESS (Conselho Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais de Serviço Social), a ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social) e a ENESSO (Executiva Nacional de Estudantes em Serviço Social), que se manifestam contra a EaD.
No curso que estou fazendo sobre o tema, li que o professor e estudioso da Educação a Distância João Vianney defende que os alunos de EaD são mais proativos que os alunos presenciais.
De fato, vários estudiosos e professores que atuam na área compartilham a mesma opinião. Recentemente, li uma matéria no blog Educação a Distância que entrevistou o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Fredric Litto. Segundo ele, “o aluno da EAD, apesar de beneficiado pelas facilidades temporais e geográficas, precisa ter mais motivação e disciplina do que o da modalidade presencial. ‘É preciso mais tempo para leitura e participação nas discussões online. A educação a distância também tem menor nível de flexibilidade em relação a prazos. O aluno não pode chorar para o professor’, lembra Litto.”
Comentários e Debate
Os comentários publicados sobre a matéria também ressaltam que é comum o aluno se matricular em um curso a distância achando que será mais fácil e haverá menos exigências do que o curso presencial. Entretanto, sem disciplina e organização o aluno terá problemas da mesma forma que teria no curso presencial.
Outro comentário comum que foi observado é em relação ao perfil do aluno de cursos a distância. A maioria das pessoas que publicou comentário concorda que o perfil do aluno é um perfil mais maduro, de quem não quer perder tempo e, portanto, faz o curso com seriedade.
Um último aspecto que merece destaque é em relação à opinião de professores de EaD. Muitos afirmam que essa modalidade exige comprometimento por parte dos alunos e não oferece espaço para o aluno pedir prorrogação de prazo das tarefas, por exemplo.
Nesse sentido, tanto a matéria quanto os comentários estão em sintonia com os conceitos que aprendi no curso em relação à mudança de papel de alunos e professores.
Para quem quiser ler a matéria completa, clique aqui.