terça-feira, 30 de agosto de 2011

Educação a Distância - Primeiras reflexões


Como os números mostram, a Educação a Distância (EaD) vem crescendo muito no Brasil e atualmente já atinge 2,5 milhões de pessoas.
Em outros países, essa modalidade de ensino também é bastante conhecida e adotada. Ela pode aparecer com diversas denominações, como: estudo ou educação por correspondência (Reino Unido); estudo em casa e estudo independente (Estados Unidos); estudos externos (Austrália); telensino ou ensino a distância (França); estudo ou ensino a distância (Alemanha); educação a distância (Espanha); teleducação (Portugal) etc.

É bastante comum ouvir críticas à EaD, principalmente afirmando que os cursos a distância não têm a mesma qualidade do que os presenciais, e que os alunos formados segundo essa modalidade são menos competentes do que os alunos formados através do ensino tradicional em salas de aula.

Um exemplo no Brasil que tem gerado muita polêmica é a campanha “Educação não é fast-food: diga não à graduação a distância em Serviço Social”, lançada em 2011 pelo CFESS-CRESS (Conselho Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais de Serviço Social), a ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social) e a ENESSO (Executiva Nacional de Estudantes em Serviço Social), que se manifestam contra a EaD.

No curso que estou fazendo sobre o tema, li que o professor e estudioso da Educação a Distância João Vianney defende que os alunos de EaD são mais proativos que os alunos presenciais.

De fato, vários estudiosos e professores que atuam na área compartilham a mesma opinião. Recentemente, li uma matéria no blog Educação a Distância que entrevistou o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Fredric Litto. Segundo ele, “o aluno da EAD, apesar de beneficiado pelas facilidades temporais e geográficas, precisa ter mais motivação e disciplina do que o da modalidade presencial. ‘É preciso mais tempo para leitura e participação nas discussões online. A educação a distância também tem menor nível de flexibilidade em relação a prazos. O aluno não pode chorar para o professor’, lembra Litto.”

Comentários e Debate

Os comentários publicados sobre a matéria também ressaltam que é comum o aluno se matricular em um curso a distância achando que será mais fácil e haverá menos exigências do que o curso presencial. Entretanto, sem disciplina e organização o aluno terá problemas da mesma forma que teria no curso presencial.
Outro comentário comum que foi observado é em relação ao perfil do aluno de cursos a distância. A maioria das pessoas que publicou comentário concorda que o perfil do aluno é um perfil mais maduro, de quem não quer perder tempo e, portanto, faz o curso com seriedade.
Um último aspecto que merece destaque é em relação à opinião de professores de EaD. Muitos afirmam que essa modalidade exige comprometimento por parte dos alunos e não oferece espaço para o aluno pedir prorrogação de prazo das tarefas, por exemplo.

Nesse sentido, tanto a matéria quanto os comentários estão em sintonia com os conceitos que aprendi no curso em relação à mudança de papel de alunos e professores.

Para quem quiser ler a matéria completa, clique aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário